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Materiais para Ripado: Madeira, WPC, Poliestireno, MDF, Alumínio. Qual escolher?

Foto do escritor: RipattoRipatto

Ao fazer uma breve pesquisa sobre as opções de painéis ripados disponíveis no mercado, o consumidor se depara com uma infinidade de variações de materiais e valores, podendo gerar grande confusão.

Os mais utilizados, hoje, são: Madeira orgânica, madeira plástica, WPC, poliestireno e o MDF. Além desses, a Ripatto inova no mercado trazendo a opção do alumínio.

Confira aqui um guia para decidir qual o melhor para você.


MADEIRA ORGÂNICA/NATURAL


A madeira orgânica ou simplesmente a madeira comum, foi a precursora dos painéis ripados. Para essa finalidade encontramos, em especial, o Pinus (mais barata), Bambu e o Cumaru.

Vem caindo em desuso devido ao ao custo, necessidade de manutenção constante, sujeição ao empenamento, mão de obra especializada e o peso.

No quesito peso, os ripados de madeira comum chegam a pesar mais de 30kg por m2, o que demanda cálculo estrutural em edificações já existentes. Vale dizer: instalar um ripado de madeira em uma fachada já existente sem a contratação de um engenheiro civil para seu projeto estrutural representa risco à edificação (e às pessoas).

Materiais muito finos estão mais sujeitos a empenamento, enquanto vigas e tiras mais grossas acabam por adicionar ainda mais peso ao projeto.

Ainda que envernizada, está sujeita ao mofo e cupins.

A vantagem do material está na beleza estética, desde que utilizados bons materiais e seja bem executado seu corte, lixamento e envernizamento.


MADEIRA PLÁSTICA


O termo "madeira plástica" é uma denominação ampla e pode representar muitos materiais diferentes — inclusive o plástico puro e simples —, gerando incerteza na aquisição.

Alguns fabricantes denominam "madeira plástica" o produto feito apenas de plástico (como o poliestireno), com pintura ou polímeros que imitam madeira.

Outros produtos incluem o WPC, sigla em inglês para Wood-Polymer Composite, que veremos no item a seguir.

Justamente por essa diversidade de materiais possíveis, alguns produtos podem ser aplicados em áreas externas e outros não.

Assim, não há sequer uma definição exata para o termo "madeira plástica", podendo representar uma gama imensa de produtos totalmente diferentes, sendo impossível até mesmo avaliar essa categoria de produtos.


WPC

Conforme dito anteriormente, o WPC é uma sub classe da madeira plástica. A sigla vem do inglês para a expressão Wood-Polymer Composite, que significa, ao pé da letra, um composto de madeira e polímeros.

Em outras palavras, WPC é uma mistura de madeira orgânica reaproveitada (geralmente pinus) com plásticos (polímeros). Geralmente é utilizada a porcentagem de 70¨% de madeira natural para 30% de plástico.

Porém, as dificuldades de categorização do WPC são as mesmas da madeira plástica. Esses polímeros a que a sigla se refere podem ser simplesmente qualquer tipo de plástico, incluindo plásticos "pobres", como o poliestireno.

Disso resulta que existem no mercado bons produtos e com boa durabilidade (geralmente caros, acima de R$ 800 o m2), como existem péssimos produtos. Pela mesma diversidade, há alguns produtos que podem ser aplicados em áreas externas e outros não.

Por conterem madeira natural, contam com o mesmo problema do peso adicional, embora menor que a madeira.

Também pela existência de madeira natural, estão sim sujeitos a empenamento, havendo registro de reclamações nesse sentido (veja no site do Reclame Aqui). Tanto é verdade que muitos produtos obrigatoriamente precisam de barrotes para serem fixados.

Outra questão que vai contra o WPC é muitas vezes o apelo estético. A maioria dos compostos em WPC é composto apenas de polímeros pigmentados, de modo ter apenas uma única cor, ainda que com texturas na parte superior, o que deixa com um aspecto artificial e não parecido com madeira (se esta for a intenção do comprador):



Além disso, o muitas vezes os produtos deixam à mostra alguns "pontinhos" mais claros:


A exceção se faz para os produtos que são estampados, ou seja, contam com impressão digital. Porém os produtos com impressão, ainda que com camada UV, tem menor vida útil, especialmente em relaçao ao desbotamento.

A vantagem do material está na durabilidade para alguns dos modelos, dependendo da composição utilizada, e na desnecessidade de manutenção.


POLIESTIRENO

Logo que os ripados de MDF se popularizaram, a indústria buscou uma solução para a questão da resistência à água e criou os ripados em poliestireno.

Muitas vezes sob a égide de grandes marcas do mercado, se apóia nessa grandeza para ter um valor excessivo ao que realmente representa.

Diante de jogadas de Marketing, é importante relembrar quem é o poliestireno: o plástico mais pobre de todos os plásticos. Sim, o poliestireno (PS) é o plástico mais barato disponível no mercado (apesar de existirem ripados com preços muito altos).

O poliestireno é um material frágil e pouco flexível, se torna quebradiço e tem pouca resistência ao calor. Em contato com o sol, rapidamente desbota.

Alguns produtos contam com uma camada protetora UV para melhorar sua resistência ao desbotamento e ser classificado como "externo", contudo, tal camada não retira as características básicas de seu composto interno, o que, no fim das contas, continua o tornando um produto impróprio para áreas externas.

A única vantagem desse produto é sua resistência à água.


MDF

A origem dos painéis ripados de MDF talvez seja anterior até mesmo à madeira convencional, pois foi com este material que o artigo decorativo se popularizou.

Os painéis de MDF contemplam uma infinidade de possibilidades e estampas, contando com um excelente acabamento (se bem executado) e apelo estético.

Porém nem todo painel de MDF é igual. Além da qualidade do MDF variar de fabricante para fabricante, muitos produtos do mercado tem espessuras muito finas (abaixo de 10mm), sendo que a maioria dos produtos conta com uma espessura de 6mm, que é a mais fina chapa de MDF produzida pela indústria.

Essa espessura muito fina torna o material sujeito à torção e empenamento com a simples umidade relativa do ar, vindo até mesmo a se soltarem da parede.

É pensando nisso que a Ripatto confecciona seus painéis com 30mm de espessura.

Grande vantagem do MDF sobre outros materiais é seu custo reduzido.

Uma desvantagem do MDF, no entanto, é que ele pode ser aplicado apenas em áreas internas e secas, já que admite apenas a passagem de pano úmido. Embora a camada de laminado que o sobrepõe seja à prova d'água, caso a água consiga penetrar por baixo ou entre as fitas, o produto "estufará".


ALUMÍNIO

Embora o alumínio seja largamente utilizado há muitos anos, sua entrada no mundo dos ripados é recente.

Por ser um material já muito conhecido da indústria, as tecnologia aplicadas permite um custo reduzido se comparado, por exemplo, ao ripado em WPC, embora com durabilidade até mesmo superior.

O grande triunfo do alumínio está no seu peso: cerca de 6kg por m2 coadunam com a modernidade que os ripados sugerem.

Em razão da sua forma de fabricação, conta com um encaixe perfeito e sem mostrar parafusos, além de poder contar com uma altura de até 6 metros sem qualquer emenda.

Para que tenha durabilidade, a pintura no alumínio precisa ser eletrostática ou passar pelo método de anodização.

Os ripados da Ripatto contam com pintura eletrostática, e, no caso das versões amadeiradas, um exclusivo sistema Ezy Color patenteado de pintura pó sobre pó, que confere aspecto texturizado e durabilidade prolongada.

Por isso é o único produto da categoria a contar com 10 anos de garantia (versão amadeirada), e 5 anos para as demais pinturas eletrostáticas.




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